"As férias com os primos"
Depois de termos chegado e tomado banho, tinha vestido uma leve e curta saia e uma t-shirt branca sem soutien. Nada de muito adequado para um strip pelo número reduzido de peças, mas tudo bem, era o que se podia arranjar. Liguei a aparelhagem e escolhi uma música da qual já não me recordo. Lembro-me que, sem grande jeito ou técnica para stripper, lá me fui desenvencilhando das roupas, perante o olhar atento – e guloso – dos dois gémeos. À medida que cada peça de roupa ia sendo retirada, eles batiam palmas e pediam mais. Até que fiquei completamente nua em frente deles
enquanto recebia uns bravos entusiasmados.
Aproximei-me deles e ajoelhei-me à sua frente. Coloquei uma mão em cima de cada uma das braguilhas.
- Huummm – parece-me que há algo por aqui que temos de explorar melhor…
Apertei as mãos sentindo os rolos duros que ambos apresentavam. Acariciei-os um bocado por cima dos calções e depois levantei-me. Um beijo rápido nos lábios de Artur, outro nos lábios de Luís, e sentei-me no cadeirão verde em frente da cama.
Cruzei as pernas e disse-lhes:
- Agora, quero ver os dois a masturbarem-se! O primeiro a vir-se ganha e, como tal terá direito a que eu depois o reanime e o ponha em forma para lhe dar um novo orgasmo. O mais lento ficará a observar-nos! Ah, quando o primeiro se vier o outro terá de parar.
Eles foram apanhados de surpresa. Já estavam preparados para brincarem comigo e a minha proposta não os entusiasmou por aí além…
- Vá lá, não se inibam, podem começar quando quiserem que eu fico aqui a ver-vos. Acho que vai ser um excelente espetáculo!
Enquanto lhes dizia isto descruzei as pernas e abri-as em direção deles. Uma das minhas mãos pousou entre as minhas coxas e comecei a tocar-me. A outra começou a acariciar os seios.
O espetáculo de me verem assim animou-os. Perceberam que eu estava a falar a sério e despiram-se. Os dois estavam bem excitados e começaram também a tocar-se. Ambos fixaram os olhos em mim enquanto se afagavam. A visão é um ótimo afrodisíaco e eles beneficiavam de ver-me a acariciar-me. Enfiei um dedo dentro do sexo, depois outro e procurei aqueles pontos mais sensíveis. À minha frente, os dois iam movimentando as mãos em movimentos de vaivém rápidos, numa corrida intensa para cortar a meta em primeiro lugar. Eu era o troféu, um troféu que eles desejavam e que estava ali, a poucos metros deles, exposto para deleite dos seus olhos.
"As férias com os primos"
- Temos uma sorte enorme em ter uma prima assim! Quando éramos putos e nos juntávamos nas férias, nunca tinha reparado em como eras bonita. Às tantas habituamo-nos a conviver com as pessoas e deixamos de olhar para elas com olhos de ver.
Sorri. Acho que ele tinha razão. Quando as férias começaram eu também não tinha nenhuma atração pelos dois gémeos. Talvez porque fossem meus primos e talvez porque durante anos tínhamos convivido uns com os outros quase como irmãos. Mas a verdade é que olhando para eles de forma objetiva, eram ambos bonitos e atraentes.
- Sabe sempre bem a uma mulher ouvir assim elogios! Obrigado.
- De nada! É verdade tudo o que disse. E assim com este luar ficas com uma beleza especial!
- Mas que gentil!
Ele curvou-se um pouco e beijou-me suavemente nos lábios. Não sei se consigo transmitir em palavras o que se sentia ali à beira-mar. Se há momentos em que o erotismo pode ser ingénuo, romântico, esse era um deles.
Artur continuou a acariciar-me o rosto e depois desceu a mão para o meu peito.
- Posso ver-te com esta luz da Lua? - questionou enquanto a sua mão se movimentava pelas curvas dos meus seios.
Sorri pela delicadeza da pergunta.
- Sim, claro!
Tinha uma blusa que apertava com botões à frente e ele começou a desapertá-los. Sem pressas – aliás, naquele momento parecia que o Mundo tinha parado e que nos convidava a desfrutar serenamente de todos os instantes. A pouco e pouco todos os botões foram sendo despertados. A blusa abriu-se e revelou o meu corpo. Não levava soutien e, por isso, os meus seios ficaram expostos naquela semi penumbra cor de luar.
Os dois ficaram a olhar-me. Apesar de não me tocarem os seus olhos pareciam acariciar-me.
- És deliciosa! – murmurou Luís.
Deixei-me estar assim, a saborear tudo aquilo.
- Posso despir-te os calções? – perguntou Luís.
- Sim…
Ele desapertou os botões e puxou-os para baixo, juntamente com a cuequinha. Subi um pouco a cintura para que os conseguisse retirar por completo. Desde essa altura que percebi o quanto me agradava deixar que me olhassem. Assim deitada, abandonei-me aos olhos dos dois.
- Tens umas mamas lindas! – referiu Artur passando levemente com os dedos sobre elas. – Macias… sedosas… - e a sua voz era acompanhada de leves carícias - … uns mamilos apetitosos… gosto de mulheres que têm assim umas mamas cheias como as tuas, que as mãos possam sentir quando as tocam…
Fechei os olhos…
- Podes continuar com os elogios…
Foi Luís quem continuou.
- Tens uma barriga sexy, um umbigo maroto e um sexo que hipnotiza! – e os seus dedos tocavam as zonas que ele ia enumerando, iniciando depois uma brincadeira com os pelos encaracolados do meu baixo ventre. – Gostava de te poder beijar o sexo…
"O meu primeiro ano como professora"
Enrolei a toalha no corpo e saí da casa de banho.
No corredor estava tudo silencioso. Respirei fundo e dirigi-me à cozinha. A toalha, presa junto ao meu peito cobria-me apenas até poucos centímetros abaixo do sexo. Ao entrar na cozinha vi-o sentado, junto à mesa, com um copo de água na mão.
- Desculpe!… – disse-lhe fingindo-me surpreendida. – Não sabia que estava em casa!…
- Cheguei há pouco! – respondeu-me.
Fiquei parada na ombreira. Ele olhava-me e o seu olhar era penetrante. E agora? – pensei enquanto me mantinha ali.
- És muito bonita! – disse-me com voz meiga.
- Obrigado…
- É verdade!…
A situação era perigosa, eu estava claramente a provocá-lo, mantendo-me ali. E se ele perdesse o controlo e me atacasse? No entanto, desde o primeiro dia que ele me inspirava confiança.
- Sabes… Eu nunca seria capaz de trair a minha mulher! Por isso podes estar descansada que não tenho nenhuma intenção de te fazer mal.
A frase dele apanhou-me de surpresa. Percebi que estava a ser honesto.
- Mas reconheço que te acho muito atraente. Tens um corpo muito bonito…
Mantive-me sem saber o que dizer.
- Acho que se te pedisse que deixasses cair a toalha, só para te ver, isso não seria trair a minha mulher! Que dizes?
Ele sorria, como se aquele pedido que me estava a fazer fosse um pedido normal. Que lhe dizer? Acabei por não dizer nada. Apenas levei as mãos à dobra da toalha junto ao peito e puxei-a. Serenamente, a toalha desenrolou-se, abriu-se e caiu.
Ele não se mexeu. Apenas o seu olhar se movimentou percorrendo-me de alto a baixo.
- És mesmo muito bonita! O que vinhas aqui fazer à cozinha?
Na verdade, não tinha resposta para dar. Tinha ido à procura dele.
- Vinha beber um copo de leite! – respondi meio à pressa.
- Então bebe. Faz de conta que eu não estou aqui. Posso ficar a olhar-te?
Anuí com um leve gesto com a cabeça. Desloquei-me para o frigorífico e agarrei na garrafa. Enchi um copo e saboreei. Encostei-me à bancada junto ao fogão. Ele olhava-me em silêncio. Depois de beber todo o líquido do copo, voltei-me de costas para ele e lavei-o. Lavei-o sem pressas, queria que ele continuasse a ver-me. Quando terminei virei-me de novo de frente para ele.
- Acho melhor ires vestir-te, a minha mulher deve estar a chegar.
Fazia-me alguma impressão que ele nunca tivesse feito nenhuma menção de me tocar. Aproximei-me dele para ver se haveria alguma reação. Fiquei a poucos centímetros, o seu rosto bem perto dos meus seios.
- Cheiras bem… – disse-me.
- Não te apetece tocar-me?
- Sim… mas já te disse que não me passa pela cabeça enganar a minha mulher.
Coloquei um dedo nos meus lábios, passei a língua por ele, humedecendo-o, e depois levei esse dedo aos lábios dele, acariciando-os.